Como Escrever Roteiros de Sitcom

 

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Como Escrever Roteiros de Sitcom

Um guia para criação individual e em equipe
(Ricardo Kelmer. Dicas. Miragem Editorial, 2015)

Indicado a roteiristas e a todos que se interessam em aprimorar a técnica de criação de histórias, este pequeno guia traz informações básicas sobre o sitcom (formato clássico), gênero de humor televisivo apreciado no mundo inteiro. Aqui estão casos de sucesso e orientações sobre a linguagem e a estrutura dos episódios, além de dicas importantes para o desenvolvimento da criatividade e para o processo de criação, individual e em grupo.
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OPÇÕES

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EDIÇÕES
– Disponibilizado em 2015 em versão eletrônica personalizada (PDF), edição Miragem Editorial
– Disponibilizado em 2015 pela Amazon em versão e-book, edição Miragem Editorial

(Editoras interessadas, favor entrar em contato: rkelmer@gmail.com)

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TRECHOS DO LIVRO

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APRESENTAÇÃO

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O sitcom (situation comedy, comédia de situação) é um tipo de série de humor televisivo que tem alcançado cada vez mais sucesso no mundo inteiro. Surgido nos Estados Unidos nos anos 1950 e explorando o humor das situações cotidianas, sua fórmula simples conquista rapidamente os espectadores e as temporadas se sucedem, sempre com público cativo.

No Brasil, este gênero tem despertado crescente interesse do público e, por conseguinte, das emissoras de tevê. As produtoras, dispostas a investir, buscam novas histórias no mercado. Com a chegada das novas tecnologias de transmissão de conteúdo (internet, tevê, digital, celular etc.), as emissoras e os portais sabem que precisarão oferecer programação variada ao espectador, o que aquece o mercado para roteiristas e, em especial, roteiristas de sitcom, por ser um gênero de baixo custo de produção e que pode ser dirigido a variados segmentos de público.

Este livro é um resumo do que aprendi em minha experiência como roteirista de tevê e como professor em oficinas de roteiro de sitcom. Mesmo que o leitor não pretenda seguir uma carreira de roteirista, esta obra pode ser útil para o aperfeiçoamento das técnicas de criação de histórias, desenvolvimento da criatividade e do humor e para a disciplina profissional.

Ricardo Kelmer, São Paulo, julho de 2015
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MAIS TRECHOS
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ComoEscreverRoteirosDeSitcomCAPA-07aRoteiro

Este livro não se propõe a ensinar sobre roteiro de modo geral. Se você está começando do zero nesta área, sugiro que leia sobre roteiro em livros e sites. O foco aqui são os fundamentos de roteiro dirigidos para o gênero sitcom. Por enquanto, sobre roteiro, vale a pena destacar:

a) Uma história pode ser contada por meio de vários gêneros de expressão artística: literatura, voz, mímica, teatro, dança, marionetes, cinema, tevê etc. Porém, como cada gênero tem sua natureza específica e utiliza sua própria linguagem comunicativa, a mesma história será sempre contada de uma forma diferente em cada um desses gêneros.

b) Quando lemos uma história num livro, construímos em nossa tela mental as imagens referentes às ideias e acontecimentos que estamos lendo. A história lida é, assim, um guia para a nossa imaginação. Se essa mesma história for lida por alguém na tevê, nós escutaremos a história, mas ainda precisaremos de nossa imaginação para construir a tela dos acontecimentos. No entanto, se a história for mostrada na tevê por meio de dramaturgia (interpretação de atores) não teremos que imaginar nada, pois a tela já nos mostra exatamente o que acontece na história, ou seja, nossa imaginação não precisará mais de um guia. Diretor, elenco e equipe técnica, porém, precisarão de um guia para saber o que devem fazer diante das câmeras. Esse guia é o roteiro.

c) O roteiro é um guia que mostra como contar uma determinada história, de acordo com o gênero artístico que será utilizado. Por isso o roteiro de um filme sempre terá um formato diferente do roteiro de uma peça teatral ou de um programa de rádio ou de auditório.

d) O roteiro de um filme ou de um episódio de sitcom não é “a história”. Ele contém a história, mas é bem mais que isso: ele mostra COMO a história deve ser contada para que funcione da melhor forma possível para quem assiste. Como o sitcom pertence ao gênero televisivo (apesar de conter elementos do teatro), o roteiro de sitcom obedece à linguagem própria da tevê, na qual a história é contada por meio de cenas, onde cada cena mostra o ponto seguinte no desenvolvimento da história, não havendo espaço para nada que não seja imprescindível à sua compreensão ou ao seu prosseguimento. Isso significa que cada cena, cada diálogo, enfim, tudo que está no roteiro, só está ali porque é absolutamente essencial e porque sem o qual a história ficaria incompleta, mal contada ou não faria sentido para o espectador.

ComoEscreverRoteirosDeSitcomCAPA-07aA piada

Uma boa piada é a síntese perfeita do que é uma história bem contada e serve de exemplo para qualquer roteirista de sitcom. Uma boa piada é simples, direta e traz um final surpreendente e engraçado. Um bom piadista sabe que tanto a falta como o excesso podem comprometer o sucesso de sua piada, e por esse motivo ele retira da história tudo aquilo que não for essencial e que pode atrapalhar a compreensão, afastar o humor ou dificultar o avanço da história. Se ele sabe que, contando de determinada forma a história ficará mais engraçada, então é assim que ele fará, e o resto é secundário.

Um bom episódio de sitcom é isso: uma história contada da forma mais econômica e engraçada possível. E escrever um roteiro é mostrar como contar esta história.

Criação do sitcom

Para criar um sitcom partindo do zero, é bom que o roteirista leve em conta alguns fatores importantes. Se ele não tem compromissos futuros em relação a vender seu sitcom a uma produtora ou a conseguir patrocinadores, poderá ficar livre para criar à vontade, sem economia, por exemplo, de cenários, personagens e figurino. Seu único compromisso, portanto, será concentrar-se e criar boas histórias.

Entretanto, se ele realmente deseja que um dia seu sitcom seja exibido, talvez seja necessário atentar, além da qualidade das histórias, para a viabilidade prática de todo o processo, e isso inclui as gravações e a edição do material gravado.

Quanto mais atores, cenários e figurinos, mais difícil, demorado e caro será o trabalho da produção, que terá de conseguir tudo o que for necessário para a gravação das cenas. Bons equipamentos e bons técnicos dão mais qualidade ao produto final, é verdade, mas sobem o custo. Ainda que a ideia seja gravar apenas um episódio piloto para, com ele em mãos, captar recursos, mesmo assim alguém terá de se preocupar com todos esses detalhes.

A essa altura você pode estar pensando: se eu for pensar nisso tudo, não escrevo. E é verdade. Por isso é bom que você saiba desde já que uma coisa é escrever histórias e outra coisa, bem diferente, é gravar e exibir essas histórias. Portanto, a criação do seu sitcom depende do que você imagina para ele no futuro.

Muitas histórias nascem de um jeito e, por força das circunstâncias, precisam ser alteradas aqui e ali ou, e isso não é raro, terão que mudar tanto que a ideia inicial do roteirista ficará irreconhecível. Por isso, prepare-se para a possibilidade de ter que abdicar de muitas coisas em relação às suas expectativas iniciais.

Uma boa estratégia, ao menos para roteiristas iniciantes, é criar algo que seja, na medida do possível, simples e barato de ser produzido.

ComoEscreverRoteirosDeSitcomCAPA-07aIndividual x equipe

Há algumas raras exceções, mas os produtores geralmente contratam uma equipe de roteiristas e não apenas um único roteirista para escrever um sitcom. É mais garantido. Geralmente eles já possuem a ideia da história, ou então a história já existe e os roteiristas entram para criar os episódios.

A equipe pode ter somente duas pessoas, mas se os produtores querem muita rapidez e agilidade, provavelmente montarão uma equipe maior, com três, quatro, cinco ou mais roteiristas. Isso garantirá a entrega dos episódios dentro do prazo e poderá dar também maior qualidade às histórias, afinal várias cabeças pensam melhor que uma.

Entretanto, várias cabeças pensando juntas pode dar uma confusão danada. Como harmonizar esse processo?

Trabalhando em equipe

De fato, não é fácil trabalhar em equipe, seja em que ramo for. Escrever roteiro de sitcom em equipe pode parecer complicado, e realmente é. Esse trabalho requer bem mais que talento criativo de seus participantes: requer metodologia.

Os integrantes da equipe devem não somente ser bons, mas devem também formar um conjunto harmonioso e eficiente. Para que isso seja possível, no grupo deve haver diferença de talentos: fulano é melhor criando piadas, sicrano na estrutura, beltrano nos diálogos e por aí vai.

Metodologia, criatividade, senso de grupo e representatividade de talentos individuais: eis os segredos de uma boa equipe de sitcom.

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OFICINA DE ROTEIRO DE SITCOM

Oficina de Sitcom LOGO 01

Oficina conduzida pelo escritor e roteirista Ricardo Kelmer, nos formatos presencial e on line, que objetiva capacitar o aluno a criar histórias e episódios para séries de humor. Contato: rkelmer@gmail.com

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01- Um livro bem básico, longe de ser uma Bíblia do assunto. Mas vale pelas dicas valiosas e serve como instigador para novas pesquisas. Silvio Cesar, jan2017 (Amazon)

02- Achei mto útil já que praticamente não existem cursos com o tema no Brasil. Bem escrito e vai direto ao ponto. André, mar2017 (Amazon)

03- Bem básico, porém prático e de grande utilidade. Leitura bastante prazerosa, indo sempre direto ao ponto, do começo ao fim. Recomendo! Anderson Rebouças, out2017 (Amazon)

04- Um bom livro para quem está interessado em escrever roteiros engraçados e não fazia ideia de onde começar. Claro que o livro traz apenas uma introdução e que apenas ele não é suficiente para se tornar um mestre. Ainda assim possui dicas preciosas que podem levar à criação de engraçadíssimas obras se o leitor se interessar nisso. Tudo dependendo da dedicação. luiz c p de souza, jun2019 (Amazon)

05- Uma delícia de livro. Sou ficcionada por séries e sempre procuro ler e conhecer a respeito. Achei o livro didático, rápido, objetivo e passando sua ideia sem delongar em longas páginas. Gostei! Cliente Amazon, jan2019 (Amazon)

 

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